Você reparou como as casas de aposta dominaram os comerciais na TV em agosto? Segundo a Tunad, o setor destinou mais de R$ 91,7 milhões a inserções na televisão aberta e por assinatura na cidade de São Paulo — valor que coloca as bets no topo dos investimentos publicitários no mês.
Em julho o líder havia sido o setor de medicamentos; em agosto as bets assumiram a ponta, seguida por:
Nenhuma marca de apostas aparece entre as cinco que mais gastaram individualmente, o que mostra que o investimento foi pulverizado entre vários operadores. Em volume de inserções, o setor ficou em 3º lugar com 9,4 mil exibições — atrás de streaming (15 mil) e colchões (12 mil).
O substitutivo aprovado pelo Senado em maio traz regras rígidas para anúncios de apostas e pode alterar profundamente a presença do setor na mídia.
Principais pontos:
Regras de horário e plataformas:
Aviso obrigatório e uniformes:
Clubes brasileiros reagiram com um manifesto contra a proposta: para muitos, patrocínios de casas de aposta são receitas relevantes. Houve pressão pública antes da votação no Senado. Ao mesmo tempo, executivos mencionam acordos entre Conar e governo para monitorar anúncios — uma tentativa de fiscalização mais próxima. Projetos semelhantes tramitam também em assembleias estaduais, como a de São Paulo, o que mostra que o tema ganhou força nas esferas locais e nacionais.
O setor vive tensão entre o crescimento dos investimentos em anúncios e a pressão por regras mais rígidas. Mudanças regulatórias podem impactar contratos, patrocínios e estratégias de marketing. Operadores, agências e clubes precisam acompanhar de perto decisões legislativas e discussões de autorregulação para ajustar campanhas e modelos de negócio.
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